quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Lince - conversor para a nova ortografia ...

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Os jovens que já são velhos

Os jovens "indignados" querem exactamente o quê? Não se percebe. Ficámos apenas a saber que não gostam da troika e dos bancos, esses pulhas. Mas, como veremos já a seguir, estes jovens são absolutamente dependentes dos bancos, do crédito, dos mercados e demais tralha que tanto criticam. Hoje em dia, um pulha conservador/reacionário/fascista/neoliberal/benfiquista (riscar as opções erradas; ou então pode não riscar nenhuma, que não faz mal) é que defende, coitado, um modo de vida afastado dos perigos do crédito e da banca. E explico porquê.
Vamos lá ver uma coisa: um jovem adulto precisa do quê para sair da casa dos pais, para iniciar uma vida adulta? De uma casa e de um emprego. Bom, sobre a casa, não vejo nada da parte dos "indignados". Será que querem viver para sempre na casa dos pais? A noção de vida adulta destas pessoas é viver na casa dos pais enquanto estoiram o ordenado em ipads e borgas? Ainda não vi uma linha ou uma tarja sobre a lei das rendas, essa enormidade que lixou - para usar algo publicável - esta geração, a minha . Nada. Será que querem continuar a viver num país que depende do crédito para a habitação? Se assim for, estes jovens são, na verdade, velhos. Se assim for, estes jovens têm a mentalidade dos seus pais. Se assim for, estes jovens defendem um modo de vida que depende dos bancos e do crédito. Se assim for, estes jovens ainda não perceberam uma coisa: ser realmente subversivo é defender um modo de vida que não passe pelo crédito à habitação.  
E sobre o emprego? Bom, parece que um senhor da manif disse o seguinte: "estou indignado, porque o estado não dá um emprego ao meu neto que é doutor". Porreiro, pá. O estado está na bancarrota, porque já tem demasiados dependentes, e esta boa gente quer ainda mais funcionários públicos. Que porreiro. E que tal lutar por uma economia com mais liberdade? Metade daqueles jovens (e estou a ser cauteloso) tem iphones e macs, ou seja, metade daqueles jovens deve idolatrar Steve Jobs. Pois, claro: idolatram um efeito (Jobs) mas desprezam as causas. Steve Jobs é o produto de uma sociedade e de uma economia realmente livres. A lei laboral que rege a Apple nos EUA seria considerada "fascista" por aqueles jovens portugueses. Ora, mais uma vez, as aspirações dos "indignados" indicam uma dependência da banca e dos mercados. Porquê? Simples: os gastos do estado português são garantidos, em grande medida, pelo endividamento junto da banca internacional e, agora, junto da troika. Porquê? Porque existe um enorme abismo entre a receita fiscal e a despesa pública. Portanto, quando pedem "emprego público", estes idosos com 30 anos estão a pedir ainda mais banca, ainda mais mercados, ainda mais dívida. Nada mau para quem passa a vida a xingar a banca, e os mercados e a troika.    
Moral da história? Estes jovens são bastante velhinhos. Não percebem, ou não querem perceber que 2011 não é 1980, não querem perceber que não podem ter o modo de vida dos seus pais. E sabem o que é ainda pior? Estes jovens vão acabar por emigrar para países que têm leis e práticas que eles consideram "fascistas" ou "neoliberais". Vão acabar por emigrar para a Alemanha "neoliberal", para a Holanda "neoliberal", para a Suécia "neoliberal" e até para a Irlanda "neoliberal", que já está a crescer.

Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:00 Segunda feira, 17 de outubro de 2011

Subsídios de férias e de natal para os funcionários da Assembleia da República? Então eles não são Portugueses??

Orçamento AR 2012                                                                                                   

As mordomias dos sectores dos transportes são no mínimo pornográficas.

As mordomias dos sectores dos transportes são no mínimo pornográficas. Os tipos do metro têm um salário para conduzir o comboio e ainda lhe pagam um subsidio por trabalhar sozinho e 10 cêntimos por km percorrido; não pagam medicamentos, se estiver de baixa ganha mais do que se estivesse a trabalhar e quando se reformar a empresa dá-lhe um complemento de reforma de 25%.
OIÇAM...
http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/13496446/1