segunda-feira, 27 de junho de 2011

"É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

"Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha chumbado, uma vez, uma turma inteira.   Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".   
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe.   
Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."   Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas".   
Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria.   
Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...   Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.   
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!   
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.   Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da média das notas.   
Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.   
O resultado, a segunda média dos testes foi 10.   
Ninguém gostou.   
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.   
As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma.   
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.   
No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros.   
Portanto, todos os alunos chumbaram...   
Para sua total surpresa.   
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.   
Preguiça e mágoas foi o seu resultado.   
Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.   
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.   
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."   
O pensamento abaixo foi escrito em 1931.   

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade.   Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos.   O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.   Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.   

"É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."   
Adrian Rogers, 1931

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ex-Primeiro-Ministro Islandês julgado por negligência e José Sócrates vai de férias?

Depois da despedida "emocionada", a farsola repugnante com que José Sócrates brindou os portugueses no domingo passado via teleponto, hoje foi a vez da mensagem interna ao partido: "O secretário-geral cessante do PS, José Sócrates, despediu-se hoje da Comissão Nacional do PS com uma mensagem curta mas emotiva, dizendo para os dirigentes socialistas "eu adoro-vos". Jornal Sol
Não é de chorar a rir? "Adoro-vos" meus queridos. Agora adeus! Aguentem-se à bronca! Bye. Só mesmo neste país da treta é que um Primeiro-Ministro que causou o caos político, social e económico se demite e despede com esta ligeireza das suas funções, desresponsabilizando-se moral, política e quem sabe, a exemplo de outros países, criminalmente do passado recente e das suas acções que muito contribuíram e foram o ponto de partida para o estado de degradação a que chegámos.
É certo que não é costume julgarmos os políticos pelas suas acções mas ia sendo altura de o fazermos, dar o exemplo para não arriscar um novo Sócrates nos próximos 100 anos, o mesmo tempo que precisamos de recuar para vislumbrar uma crise desta dimensão.
"O antigo Primeiro-Ministro islandês Geir Haarde está hoje em tribunal, acusado formalmente de ter contribuído para a crise, ao não conseguir evitá-la, e de ter falhado nos seus deveres para lidar com as consequências ( ...) O ex-líder do Executivo islandês rejeita todas as acusações. No entanto, se for considerado culpado, pode ser condenado a uma pena de prisão, salienta a Associated Press. (...) O Parlamento da Islândia, em Setembro passado, acusar formalmente Geri Haarde por ter alegadamente fracassado no dever de ter evitado a crise de 2008. Esta crise gerou uma forte contestação social no país e fez cair o governo (...) Negócios Online
Este senhor islandês também nacionalizou bancos, foram 3 no total, falava de recursos verdes, do mar e do capital humano (onde é que eu já ouvi isto) para superar um colapso financeiro que levou o país à bancarrota. "Ficaremos bem, comeremos aquilo que pescaremos" - dizia esta figurinha na altura até o povo islandês o atirar ao charco.
Lei n.º 34/87, de 16 de Julho CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS, CAPÍTULO II - Dos crimes de responsabilidade de titular de cargo político em especial, Artigo 7.º - Traição à Pátria: "O titular de cargo político que, com flagrante desvio ou abuso das suas funções ou COM GRAVE VIOLAÇÂO DE INERENTES DEVERES, ainda que por meio não violento nem de ameaça de violência, tentar separar da Mãe-Pátria, ou entregar a país estrangeiro, ou submeter a soberania estrangeira, o todo ou uma parte do território português, ofender OU PUSER EM PERIGO A INDEPENDÊNCIA DO PAÍS será punido com prisão de dez a quinze anos." 
Por mim, a provar-se o desvio de funções e a grave violação de inerentes deveres, dado que a independência do país já é um passado, agora que somos reféns de entidades externas, iam todos de cana. Um a um. A começar pelo "chefe". Férias sim, mas na prisão se preciso for para que isto não se volte a repetir. Chega de gozarem com o povo português. Deviam ser todos julgados e punidos severamente.

Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
8:00 Quarta feira, 8 de junho de 2011