



//O gatilho da memória, criado no ano da graça de 2008 a 3 de Março, tem como objectivo accionar o teu "gatilho da memória".
(1) Basta pegar o aparelho, secar o melhor possível com um pano (flanela), retirar a bateria e colocá-lo num recipiente cheio de arroz cru.
(2) Não use secador de cabelo no telemóvel. Assistências técnicas aconselham evitá-lo, já que o ar quente pode danificar os componentes do telefone.
"Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada.
Por exemplo. Há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete
Rios, comprou um andar em Carnaxide.
Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha
um problema. Era em Carnaxide.
Nunca mais ninguém o viu.
Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!
Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e
Moscavide. Rimam com Tide e com PIDE e as pessoas não lhes ligam
pevide. Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do
que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.
Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por
curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam.
Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa,
Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alfornelos, Murtosa, Angeja... ou
em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.
Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz
de Pau. (...)
Ao ler os nomes de alguns sítios ? Penedo, Magoito, Porrais, Venda
das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está
preparado para entrar na Europa.
De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa
o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer
integrar?
Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não
é nada comparado com certos nomes portugueses.
Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio
de um jantar.
Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente
"E a menina de onde é?",
e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho).
E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde
mora, presentemente?",
Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).
É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda,
logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na
localidade de Vergão Fundeiro?
Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome
de uma versão transmontana do Garganta Funda.
Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela
(em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso?
Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de
uma Vergadelas?
É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra".
Ninguém é do Porto ou de Lisboa. Toda a gente é de outra terra qualquer.
Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente
embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir.
Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de
naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).
É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos
estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo
como sendo originário de Filha Boa.
Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar
chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros.
Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com
os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é
Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um
percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo
Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e
acabando a comprar rebuçados em Bombom do "Bogadouro"¹, (Amarante),
depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã).
¹ - Bogadouro é o Mogadouro quando se está constipado!!!"
(Miguel Esteves Cardoso)
Finalmente para rematar, esta o Miguel Esteves Cardoso não sabia, temos ainda A Povoação "PICHA" e ainda "A Venda Da Gaita", estas duas Localidades, ficam no Concelho de Castanheira de Pêra, a Caminho de Pampilhosa da Serra....
O recurso não verbal mais praticado pelo homem é o gesto. As mãos ganham força e vida aliado ao que falamos. Sejam os gestos produzidos conscientemente ou de forma involuntária, sem que percebamos, terá o poder de potencializar suas idéias e pensamentos de forma positiva ou negativa. Este tipo de recurso surge como forma de reforçar o que está sendo pronunciado através da linguagem oral, oferecendo a expressividade, compreensão e emoção.
A comunicação envolve aspectos conscientes e inconscientes, os quais possuem o poder de significar sua imagem pessoal e profissional, bem como (re)significar as relações sociais.
O que você pensa e sente ao ver uma pessoa discursando e gesticulando de forma rápida? Ou ainda, introduz as mãos aos bolsos, às vezes fica de braços e pernas cruzadas e anda com uma postura encurvada? Provavelmente esta mensagem que o orador transmite é de insegurança, medo, nervosismo e inabilidade. Diante destes aspectos o que chamará mais atenção no discurso, o tema, o conteúdo ou a forma como transparece e expressa seu pensamento?
É interessante mencionar que existem algumas técnicas de comunicação, que devem ser empregadas de forma que auxiliem e potencializem seu desempenho lingüístico, entretanto, usá-las de forma artificial ocasionará um efeito contrário, levando o seu interlocutor a duvidar de suas intenções. Portanto, respeite seu estilo de comunicação e utilize as técnicas no seu dia a dia, tendo o mesmo cuidado que você tem ao se vestir para uma festa ou ao praticar exercícios físicos para não engordar.
É através da comunicação eloqüente, clara, segura, cheia de energia e entusiasmo que conseguimos conquistar e envolver o interlocutor, bem como influenciar no processo de conquista de nossos interesses. É importante que haja uma homeostase na comunicação como um todo. Pensando nisso o que você pode fazer durante suas apresentações?
1- Antes das apresentações procure evitar esforços físicos intensos que podem levar a uma voz soprosa e ofegante. A respiração é a responsável pelos movimentos no ar que produzem a voz, assim alterações nessa prejudicam sua apresentação.
2- Fale olhando sempre para o publico focalizando pontos na platéia. Fixe seu olhar acima dos olhos ou no fundo da sala. Direcione sua voz ao ambiente sem precisar gritar e realizar esforço vocal, de modo que no final da apresentação esteja com a voz soprosa ou cansada;
3- Se apresentar seu discurso fazendo uso do microfone, é importante saber que existe uma distancia e um posicionamento ideal para se falar ao microfone. Posicione-o na distancia de um palmo a frente do queixo e transmite a mensagem em intensidade habitual;
4- Durante uma apresentação, ou seja, ao falar em grupo, sugiro uma vestimenta corporal que se adeqüe ao estilo do evento. De preferência recomendamos aos homens uma blusa social e calça básica, blazer ou terno. Cuidado ao usar terno, pois, dependendo do momento poderá contar pontos negativos. Apresente-se de modo impecável, pois de acordo com o ditado popular: ?A primeira impressão é a que fica? e, de fato como você será avaliado em 15 ou 30 minutos, é importante que esta primeira impressão seja a mais envolvente possível. Para as mulheres, evitar maquiagens ousadas e para os homens, barba por fazer. Evitar fumar ou mascar balas ou chiclete.
5- Ao se apresentar, aproxime-se do interlocutor inclinando o corpo levemente em sua direção, assim sinalizará abertura e disposição para a comunicação. Ao cumprimentar, estender mão mole ou apertar demais a mão, não é um bom começo.
6- Não se apresente com uma postura humilde, de alguém já derrotado, nem com prepotência ou arrogância do tipo, sou o melhor!
7- Mantenha uma adequada postura corporal, pois facilita a projeção vocal e a articulação precisa, transparecendo naturalidade e uma boa estética. Neste sentido, mantenha um ângulo de 90° entre a ponta do queixo e o pescoço, seja em pé ou sentado.
8- Em pé, os joelhos não devem estar totalmente travados. Deve-se posicioná-los de forma levemente flexionada evitando alterações musculares na região lombar e cervical.
9- Mantenha a cabeça sempre reta, mas nunca tensionada. A cabeça posicionada de forma inclinada para os lados ou para baixo, pode induzir a afirmação ou negação de determinadas mensagens, além de demonstrar insegurança.
10- Os pés devem estar apoiados no chão, de forma que o peso do corpo seja distribuído a toda a base dos pés.
11- Ao sentar, pés apoiados no chão, costas inteiramente apoiadas no encosto da cadeira e joelhos fazendo ângulo de 90°com o quadril.
12- Dê preferência a apoiar a mão uma sobre a outra, em repouso, indicando tranqüilidade; mas a mão fechada com força pode denunciar insegurança. Falar com as mãos nos bolsos também pode ser mal visto, indicando que está pouco à vontade. Ficar de braços cruzados pode indicar que você está na defensiva, escondendo algo ou indisponível para o contato. É necessário que varie a gesticulação, evitando realizar diversas vezes o mesmo movimento.
13- Não execute sua gesticulação abaixo da cintura ou acima da cabeça, afinal você não foi à entrevista ou proferir uma palestra para dançar uma dança flamenca. Procure gesticular normalmente, mas evitando movimentos excessivamente expansivos; procure não ficar irrequieto nem manusear objetos como caneta ou moedas em seu bolso. Mexa-se naturalmente; evite mostrar-se constrangido ou nervoso. Cuidado com os movimentos automáticos, como coçar a cabeça, tremer as pernas e balançar os pés, por exemplo. Não roa as unhas, pois demonstra ansiedade e nervosismo.
14- Não sente de pernas abertas demais, demonstra desleixo e negligência. Evite também esticar as pernas, cruzar os pés à frente da cadeira ou encolher as pernas cruzando os pés sob a cadeira demonstrando estar acuado.
15- Olhe sempre para onde deseja projetar a voz. Desta maneira refletirá segurança e persuasão.
16- Saiba o que falar, como falar e para quem falar."